segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por no gra fia

Ver-te sobre
     a fresta
  da
   Janela aberta.


Seu vestido
       de veludo
    as alças
          caindo.


         Atentos
  meus olhos
           meus corpos
     teus olhos.


      Insinua-te,
sem vestido veludo
          pele macia,
   ao longe.


                À frente
da janela
   no teu corpo
         me situo.


  Sem vestido,
abrigo,
         sapato,
  meias.


           Ver-te sobre
       teus olhos
    brilhando
no escuro...