terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome"


Dias como hoje, onde tudo é um ponto de interrogação, me sinto desanimado. Qual a certeza que tenho, qual o momento em que há ponto de exclamação? A resposta não vem. Meu dia é uma pergunta atrás da outra em busca de uma resposta que não chega. Pergunto-me porque estou assim. A resposta não vem. Pergunto-me porque está se procedendo desse jeito as coisas. A resposta não vem. Pergunto-me se as perguntas são coerentes. A resposta não vem. Tudo é um ponto de interrogação. Definir esse dia como ruim, não seria a melhor definição. Um dia mais existencial, é mais coerente, mas também não é o correto. Um dia igual aos outros encarado de forma diferente, pode ser. Tento sair de dentro de mim, desses conflitos internos, e acabo me perdendo mais ainda. Por mais que seja confuso, pelo menos é minha confusão e de uma maneira ou outra eu saberei me achar, já na dos outros é mais complicado. Alguém me perguntou: O que aconteceu contigo? Eu respondo: Não sei. Falo que estou tranquilo em relação ao que está acontecendo e essa pessoa diz: Está querendo enganar a quem?
Eu respondo: Talvez a mim mesmo.
Acho que esses pontos de interrogação continuarão, não poderei evitá-los. Vou tentar apenas encontrar um ponto de exclamação no caminho, talvez não queria admitir, mas o que eu preciso é de um ponto final.

3 comentários:

  1. Texto muito significativo, penso q reflete perfeitamente oq estás sentindo. Tenho orgulho de ti Carlos Coimbra.
    bjosss meu lindo

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  2. Encontras-tes o tal ponto?

    Não este, o outro!

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  3. É muito bonito essas palavras que você escreveu, pois leva-nos a refletir sobre a vida, sobre o que vem depois.

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